Bom, depois de ler vários textos de quebrar minha cabeça percebi que um minuto é pouquíssimo tempo para qualquer "bife" retirado de uma peça, então resolvi escrever um Stand-up sobre o meu medo de avião, defini o tipo de narrativa, levantei três ou quatro piadas, testei-as com meu namorado, percebi que "colava", acreditei na minha história.
Chegado o dia, fui a pé ao Teatro Sérgio Cardoso e encontrei alguns colegas.
Na banca estava, Mario Masetti, Carlos Meceni, Juçara Amaral, Renata Abbud, Marlon Mendes e mais alguém que eu não identifiquei.
A primeira "prova" foi uma improvisação com um tema proposto, tráfico de órgãos.
Quatro atores, sem muito discutir entraram em cena até o "corta" do diretor.
Foi incrivelmente divertido.
A segunda "prova" o Mario Masetti pediu que cada um fosse fazer uma breve apresentação e o monólogo.
A essas alturas eu já estava louca pelo projeto, e encaixei até um beijo no palco! (rs)
Para nossa terrível surpresa ele pediu que cantássemos uma música, aquela que cantamos no chuveiro, subiu um friozinho na barriga, mas sabe aquele provérbio, "Está no inferno, abraça o capeta!" foi exatamente o que eu fiz. Fui por último, respirei fundo e cantei uma música que compus para a peça teatral que estou escrevendo -uma música em homenagem aos grandes diretores que tenho como referência- preciso detalhar mais; subi no palco e assumi que não canto nada, mas que gosto de brincar com as palavras e soltei o verbo. Eles riram e me pareceu divertido!
Voltei para casa satisfeita com a audição e querendo muito, muito mais.
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