LAC com Alexandra e Tatiana, as meninas do Ballet!!!

Cheguei a uma doce conclusão. 

Quando eu tiver um bebê, menino ou menina, já na maternidade, com o braço esquerdo vou segurá-lo, usando a técnica -mais ancestral e milenar- do bico na boca, com ele totalmente dominado, na mão direita vou balançar um par de sapatilhas cantarolando; demi plie, cambre, plie, grand plie, desce mais, 1, 2, 3, 4, fica, e segura, Vaaaai, aguenta! 1, 2, 3, 4, sobe devagar, sentindo, devagar, três, quatro, observa seu corpo. 

Como uma hipnose, vou ninar o bebê. Meu namorado se aterrorizou, mas na estréia da Revista ele vai entender o que eu estou falando! 

Os bailarinos têm uma disciplina, uma postura, uma dignidade no olhar que encanta. 

Acho que eles sofreram tanto..., eu pelo menos desisti do ballet, na infância com pavor da professora e do esforço dos exercícios. Hoje percebo como é importante saber sentir, controlar e transpor a dor. Para a formação do caráter, para a vida!

Alexandra, a mentora da vez, tem dez anos de vivência com o Ballet Clássico, toca piano, é contralto e arrasa, uma "Demónia"! E um doce de menina, decidida e segura. Firme. Na manhã seguinte todos lembraram dela. Fiquei muito dolorida, mas valeu a pena.

A Tati ajudou a comandar a galera, e a cada aula um dá o que pode dar. É o processo colaborativo e de auto-gestão. 

Grand plie

 A Demônia!!

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A Sio também ajudou a auxiliar os "pernas de ganso" a achar seu centro e a compor os movimentos.